Outubro Rosa na San Carlo Clínica
Já estamos no final do Outubro Rosa e nós da San Carlo preparamos um conteúdo para lembrar você mulher, que o cuidado com a sua saúde e com as suas mamas devem ser feitos o ano todo.
O objetivo da campanha do Outubro Rosa, quando iniciou lá nos anos 90, era de conscientizar a população e toda a sociedade de que o câncer de mama é um câncer que quando diagnosticado precocemente pode salvar vidas.
Por isso desde do início da campanha as mulheres são estimuladas a procurar e a realizarem a mamografia que ainda hoje é o exame de escolha para o rastreamento do câncer de mama, pois ele é o único exame que, quando realizado de maneira sistemática em mulheres assintomáticas, comprovadamente leva a uma redução da mortalidade, como já comentamos com vocês em postagem anterior.
A questão é que a mamografia consegue detectar a lesão no início, numa fase bem inicial, porém, quando a doença já começou a se instalar. Será então que não teríamos nenhuma forma de prevenir que a doença não se instale e não somente prevenir uma doença avançada?
Será que não podemos conseguir reduzir os números de casos novos de câncer de mama e não somente o número de mortes pela doença?
Claro que sim!
E para entender como podemos fazer isso, você precisa conhecer como que o câncer pode se desenvolver no seu corpo. Vamos lá?
Apesar de não ser completamente compreendida, dividimos basicamente a formação do câncer em 3 fases: iniciação, promoção e progressão.
E o que seriam cada uma dessas fases?
A iniciação seria quando ocorre um defeito em umas das células recém formada. Então assim, você querendo ou não, suas células estão aí pelo seu corpo multiplicando-se o tempo todo, uma fábrica á todo vapor. E como toda boa linha de produção, sempre pode ocorrer algum erro e alguma célula assim, fugir do padrão. Se o nosso controle de qualidade está alerta, ele vai pegar aquela célula que saiu fora do padrão das outras e eliminar. Porém o que pode acontecer é essa célula “errada” acabar passando desapercebida pelo controle de qualidade e seguir em frente. Claro que o nosso corpo muito do bem feito, possuiu mecanismos pra neutralizar essa célula errada e fazer com que ela não atrapalhe o bom funcionamento de todo o resto. Porém aí que vem a segunda fase da formação do câncer, a promoção. Que nada mais é do que o encontro de alguma substância que chamamos de promotora, com aquela célula “errada”, levando a um estimulo para a multiplicação e replicação dessas células alteradas. No caso do câncer de mama, uma das substâncias identificadas como o agente promotor é o estrogênio. Assim, a partir deste conhecimento, de que o estrogênio é capaz de promover as células erradas na mama a se multiplicarem e irem para a próxima fase que é a progressão e o desenvolvimento propriamente dito da doença, é que conseguimos descobrir fatores de riscos, que aumentariam a exposição da célula da mama ao estrogênio e os fatores de proteção, que diminuiriam essa exposição. Não é genial?!
Um fato importante para lembrar é que não é o estrogênio que fez a modificação na célula, ele só vai dar um “empurrão” para que ela se manifeste, mas se conseguimos cortar o efeito dele sobre essa célula alterada, podemos impedir a sua progressão.
Então vamos conhecer uma estratégia eficaz contra o desenvolvimento do câncer de mama?
Podemos dizer que uma das principais estratégias de proteção seria o combate a obesidade, já que sabemos atualmente que as células do tecido adiposo não são um simples depósito de gordura. Ele é considerado uma glândula endócrina, sendo responsável pela produção de mediadores químicos e hormônios, dentre eles o estrogênio e principalmente numa fase em que a mulher já estaria com a sua produção de estrogênio baixa naturalmente, depois da menopausa.
Por isso, a importância de não ganharmos peso neste período e pra aquelas que entram com uns quilinhos a mais, o benefício da perda de peso para a proteção do câncer de mama é muito grande.
Mas não é só a obesidade depois da menopausa que precisamos combater não. Um grande estudo que avaliou o efeito da mudança de peso na incidência de câncer de mama invasivo na pós-menopausa sugeriu que mulheres que apresentaram um ganho de peso de 25 kg ou mais desde os 18 anos têm um risco aumentado de câncer de mama quando comparadas com mulheres que mantiveram o peso.
Assim, concluímos que tanto o ganho de peso significativo ao longo da vida, quanto o ganho de peso na pós menopausa são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Por isso, a manutenção do peso adequado bem como diminuição de peso, reduz esse risco.
E assim, temos tantos outros fatores de proteção a serem estimulados e fatores de riscos para serem evitados.
Quer saber mais? Vem conversar com a gente. Nossos especialistas estão preparados para lhe orientar da melhor maneira possível com aquele acolhimento que você só encontra aqui.
Você é importante para nós e sua saúde é o nosso objetivo!
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