Hoje em dia, além do tratamento medicamentoso, sabemos que há outras formas de tratar pacientes com Alzheimer ou outros tipos de demências.
Uma dessas formas é a estimulação cognitiva, que é uma proposta de estratégia que visa minimizar os sintomas e manter o paciente mais ativo, com melhor funcionamento cognitivo, social e organizacional.
O intuito é potencializar as habilidades cognitivas mediante a estimulação sistemática e continuada em situações da vida prática e que requerem uso do pensamento, raciocínio lógico, atenção, memória, linguagem e planejamento.
Tal estratégia pode ser adotada após a avaliação neuropsicológica, que tem a finalidade – nesses casos – de identificar o estágio da doença, além de nortear a elaboração de programas de estimulação e de estratégias de manejo de sintomas.
O programa de estimulação envolve atividades variadas, como jogos, desafios mentais, treinos específicos, resgate de histórias além de uso de materiais que compensem dificuldades específicas como calendários para ajudar o paciente a se orientar no tempo e agenda.
Texto: Gilmara Estanick – Neuropsicóloga | CRP 12/15373
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