O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), foi estimado entre 2020 a 2022 cerca de 176.600 novos casos de câncer de pele não melanoma no Brasil, o que representa cerca de 29,5% de todos os casos de câncer no país.

Internacionalmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que por ano são diagnosticados 2 a 3 milhões de casos de câncer de pele não melanoma e aproximadamente 132.000 casos de melanoma mundialmente.

Essas estatísticas destacam a importância do conhecimento sobre esta doença, a fim de proporcionar a prevenção e o tratamento adequado.

A detecção precoce do câncer de pele aumenta significativamente as chances de uma recuperação bem-sucedida. Para te auxiliar nessa identificação, preparamos este artigo próprio sobre o tema.

Afinal, o que é o câncer de pele?

O câncer de pele é um tumor maligno que surge pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõe a pele. É dividido em 2 tipos principais: o câncer tipo melanoma e não melanoma.

Essa distinção é essencial, já que o melanoma é o menos frequente, mas de todas as variações deste câncer, é o mais agressivo e mais sujeito a metástases quando o tumor se espalha pelo organismo.

Por outro lado, o tipo não melanoma, que inclui o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, são mais prevalentes, porém menos agressivos.

Quais são os fatores de risco?

Os principais fatores de risco para o câncer de pele são:

  • exposição excessiva ao sol, especialmente sem proteção adequada;
  • histórico familiar da doença;
  • tom de pele claro ou com sardas, que são mais propensas a queimaduras solares;
  • presença de muitos nevos (pintas);
  • história prévia de queimaduras solares intensas;
  • uso de câmaras de bronzeamento e idade avançada.

Certas exposições ambientais, como radiação ou substâncias químicas nocivas, também podem aumentar o risco.

Da mesma forma, ignorar o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e quaisquer acessórios que visam proteger a pele de agentes nocivos, impacta diretamente no risco de contrair a doença.

Ainda, pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos (por exemplo, devido ao HIV ou medicamentos imunossupressores) têm uma probabilidade maior de desenvolver câncer de pele.

Quais são os sintomas do câncer de pele?

A conscientização dos sintomas do câncer de pele é o próximo passo importante após a prevenção. Os principais sinais de alerta incluem o aparecimento de novas manchas na pele que mudam de tamanho, forma ou cor.

Algumas lesões podem parecer uma espinha que não cura ou uma ferida que continua a coçar, sangrar ou formar crostas.

Outros sintomas perceptíveis podem incluir manchas ásperas na pele, especialmente em áreas constantemente expostas ao sol.

É importante agendar um exame dermatológico anual para verificar quaisquer alterações suspeitas na pele, especialmente se você notar qualquer um desses sintomas.

O cuidado diário é fundamental e não pode ser dispensado. Contudo, ir corretamente ao médico, na frequência necessária e fazendo um check up próprio, seu cuidado será mais abrangente e positivo.

Quais são as causas e os sintomas do câncer de pele?

Como é diagnosticado o câncer de pele?

Inicialmente, o médico fará uma análise do histórico do paciente e um exame físico detalhado, concentrando-se mais especificamente nas áreas da pele que estão causando preocupação.

Em muitos casos, é realizada uma biópsia, onde uma pequena amostra de pele é removida e analisada em laboratório para identificar a presença de células cancerígenas.

Da mesma forma, outros exames também podem ser solicitados para determinar o estágio do câncer e verificar se ele se espalhou para outras partes do corpo.

É importante destacar que o diagnóstico precoce do câncer de pele pode significar melhores chances de tratamento e recuperação bem-sucedida.

O que você pode fazer para prevenir o câncer de pele?

Existem várias ações práticas que você pode tomar para prevenir o câncer de pele, desde o cuidado diário até o toque e a observação frequente.

Proteção solar

Em primeiro lugar, proteja sempre a pele dos raios ultravioleta (UV) usando protetor solar com um fator de proteção (FPS) de 30 ou mais, reaplicando a cada duas horas e imediatamente após nadar ou suar.

Use roupas de proteção solar, como chapéus de abas largas e óculos de sol, quando estiver ao ar livre. Evite a exposição ao sol entre as 10 da manhã e as 4 da tarde, quando os raios UV são mais fortes.

Se for preciso estar ao sol nesses horários, procure sombra sempre que possível. Além disso, evite o uso de camas de bronzeamento artificial que emitem raios UV nocivos.

Autoexame de pele

Por fim, tenha sempre o hábito de examinar a pele em busca de quaisquer alterações, como novas manchas ou mudanças na aparência de pintas existentes.

Procure um dermatologista imediatamente se notar algo suspeito busque sempre ter uma consulta regular num dermatologista de sua confiança.

Essas são dicas bem simples, mas eficazes e que podem fazer uma grande diferença na prevenção do câncer de pele. Observar, tocar e sentir são formas básicas de conseguir identificar a situação.

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Conhecer os fatores de risco e compreender as necessidades do cuidado da pele é necessário para a detecção precoce e um tratamento bem-sucedido do câncer.

O seu bem-estar está diretamente ligado ao cuidado que você tem com a sua pele.

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