A Diabetes Tipo 2 representa uma patologia crônica séria que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, impactando drasticamente a saúde do indivíduo afetado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cerca de 422 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de Diabetes Tipo 2, número que aumentou ao longo dos anos.
Nesse cenário, a alimentação desempenha um papel fundamental nesse processo e é, sem dúvida alguma, um dos melhores preventivos e tratamentos para melhorar a condição de saúde.
Uma dieta equilibrada é fundamental não apenas para prevenir o aparecimento desta doença, mas também para gerenciar seus sintomas em indivíduos já diagnosticados.
Com isso, entender a relação entre diabetes tipo 2 e alimentação é essencial para o tratamento e controle dessa condição crônica, buscando melhorar a qualidade de vida enquanto há tempo.
O que é Diabetes Tipo 2?
A Diabetes tipo 2 é uma condição médica crônica que afeta a maneira como o corpo metaboliza a glicose (açúcar), uma das principais fontes de energia do corpo.
Pacientes com essa condição têm resistência à insulina, o que significa que seus corpos não respondem corretamente a este hormônio e demonstram dificuldades em relação a ele.
A insulina é vital para a regulação do açúcar no sangue; Quando é utilizado corretamente, a glicose pode ser utilizada como energia pelas células, tendo papel de destaque no organismo humano.
No entanto, na Diabetes Tipo 2, a quantidade insuficiente ou a falta de resposta à insulina resulta em altos níveis de glicose no sangue, impactando diretamente na qualidade de vida do paciente.
Causas
A causa exata do Diabetes Tipo 2 ainda é desconhecida, embora fatores genéticos e de estilo de vida claramente desempenhem um papel.
A obesidade é um grande fator de risco para a condição, pois o excesso de gordura torna o corpo menos sensível à insulina.
A falta de atividade física, uma dieta pobre em nutrientes e um histórico familiar de diabetes também podem aumentar o risco de desenvolver a doença.
O risco de desenvolver Diabetes Tipo 2 aumenta com a idade e é mais comum em pessoas de certos grupos étnicos, incluindo aqueles de ascendência africana, hispânica, e indígena americana.
Compreendendo os ricos da hiperglicemia
Os riscos da hiperglicemia vão além do desconforto imediato; sem tratamento apropriado, pode levar a complicações de saúde a longo prazo, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, doença renal crônica, problemas de visão e danos nos nervos.
Em casos extremos, a hiperglicemia não tratada pode resultar em uma condição potencialmente fatal conhecida como cetoacidose diabética, na qual o corpo começa a quebrar a gordura, resultando em uma acumulação de ácidos no sangue.
Dá para perceber o quanto os riscos do aumento da glicose no sangue são severos e podem resultar em consequências tão gravosas, sendo importante rever e eliminar seus efeitos.
Alimentos adequados para a Diabetes Tipo 2
Baseado nas causas e nos impactos dessa doença, pacientes com Diabetes Tipo 2 devem ter uma dieta balanceada e rica em alimentos com baixo índice glicêmico.
Isto é, alimentos que são digeridos e absorvidos lentamente e, portanto, não causam um pico rápido e alto de açúcar no sangue. Dentre os grupos que se enquadram nessas condições, há os:
- Alimentos ricos em fibras, como grãos integrais (como arroz integral, aveia e quinoa);
- Legumes em geral;
- Frutas frescas (como maçãs, peras e laranjas), vegetais (como brócolis, espinafre e cenoura) e;
- Leguminosas (como feijão, lentilha e grão de bico).
Ainda, alimentos que são fontes de proteínas magras, como frango, peixe e tofu, e gorduras saudáveis, como abacate, nozes e azeite, são excelentes escolhas.
É importante lembrar, no entanto, que a dieta precisa ser personalizada para cada pessoa pois fatores como idade, sexo, peso, atividade física e outros precisam ser levados em conta.
Regras básicas de alimentação na Diabetes Tipo 2
Além da escolha dos alimentos, a maneira como eles são consumidos também importa para pessoas que apresentam tais condições de saúde e dependem de uma alimentação segura.
Às vezes, as pessoas com Diabetes Tipo 2 fazem refeições muito grandes, o que pode levar a um aumento nos níveis de açúcar no sangue.
Para evitar isso, recomenda-se fazer refeições menores e mais frequentes ao longo do dia. O famoso comer de 3 em 3 horas, mas coisas leves e dentro da dieta prescrita pelo nutricionista.
O controle das porções também é essencial, pois mesmo os alimentos saudáveis podem aumentar os níveis de açúcar no sangue se consumidos em quantidades excessivas.
Em todos os casos, a alimentação deve sempre ser balanceada com exercícios e medicação, conforme recomendado por um médico ou um nutricionista.
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A Diabetes Tipo 2 é uma das condições mais comuns entre as pessoas e que assombra boa parcela da população mundial, sendo necessário tomar medidas que controlem suas consequências.
Nesse sentido, a alimentação entra como fator chave, indispensável para um controle nutricional mais adequado, conforme suas condições físicas e de modo a potencializar sua qualidade de vida.
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