Dia 21 de setembro é a data em que se marca a necessidade de defesa e conscientização da sociedade, sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce, do cuidado e do suporte aos familiares e cuidadores das pessoas que vivem com a doença de Alzheimer.
A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta por deterioração cognitiva e da memória (dentre outras funções), principalmente em idosos com mais de 65 anos, comprometendo as atividades de vida diária e provocando alterações comportamentais.
A verdade é que ainda sabemos menos do que gostaríamos sobre a doença, mas quanto mais formos capazes de diferenciar o que faz parte do envelhecimento normal – suas perdas naturais – da manifestação de uma doença complexa como Alzheimer, menos desconhecida ela se torna.
É importante saber que o esquecimento na velhice – aquele que compromete a autonomia e a independência – pode ser Alzheimer, e sempre será valida uma investigação clínica em sua fase inicial, quando os tratamentos podem trazer maior eficácia preservando as funções e promovendo qualidade de vida ao paciente e à família.
O estigma em torno da demência ainda é uma grande barreira para as pessoas buscarem ajuda, aconselhamento e apoio. Centrar-se no preconceito pela idade, na falta de tratamentos preventivos e até mesmo atribuir a fatores como “caduquice” e “esclerose” dificultam o diálogo em torno de um assunto tão importante. Se formos capazes de conversar sobre a demência, poderemos ajudar as pessoas a viverem bem pelo maior tempo possível.
“Quanto antes souber, mais tempo você terá para lembrar. ”
Conteúdo abordado por nossa neuropsicóloga Dra. Gilmara Estanick – CRP 12/15373
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